Solução Técnica

Características Técnicas Propostas

A solução técnica do produto é composta pelos itens citados abaixo. Para todos eles, existe o gerenciamento integrado, visando a monitoração do desempenho e performance, das mudanças de ordens físicas ou lógicas e dos incidentes que impactem os níveis de serviços contratados e na disponibilidade do uso dos serviços.

Circuito de Acesso

Representa a conexão até o Serpro, ou seja, é um circuito dedicado de acesso, que pode ser atendido através dos meios físicos terrestre, satélite e rádio. Diferencia-se de acordo com a largura de banda desejada, a região federativa em que se dará a conexão com o Serpro e ao fato de esta tratar-se de capital (urbana) ou demais municípios (interurbano).

Atualmente as tecnologias do circuito de acesso suportadas são MPLS e MetroEthernet, com taxas de latências de até 200ms. O circuito de acesso provido pelo Serpro é gerenciado por uma equipe interna própria, e, em caso de indisponibilidade, o Serpro aciona e atua junto às operadoras responsáveis. Quando o circuito de acesso não é provido pelo Serpro, mas disponibilizado pela operadora de preferência, o próprio cliente é responsável por acioná-la e acompanhar todos os incidentes.

Na situação em que o circuito de acesso for atendido pelo PTT - Ponto de Troca de Tráfego (do NIC.br), para estabelecimento da conectividade em uma VLAN bilateral do PTT, junto ao Serpro, é necessário que o cliente seja um AS (Autonomous System) e que o Serpro também faça parte desse mesmo PTT. Além disso, para ser estabelecido uma conexão entre dois AS's utilizando-se da infra dos IX (Internet Exchange), é necessário ter um cadastro ativo no https://meu.ix.br/ e solicitar uma VLAN de conexão bilateral. Para que haja sucesso em todo o processo de solicitação, são necessários alinhamento técnico e testes de validação conjunta entre o cliente, o Serpro e a equipe do IX.br.

Para acompanhamento da qualidade do circuito de acesso fornecido pelo Serpro, é aferida a taxa de erro e a latência de circuito (acesso), em milissegundos, a cada 30 minutos de um pacote de informações de teste PING (ICMP) de tamanho fixo de 32 bytes. Cada medida de PING deve ser originada pela média aritmética de um conjunto de 4 pacotes ICMP por vez. A medição é realizada entre os horários de 7h e 19h. As métricas de aferição de qualidade do circuito de acesso fornecido pelo Serpro são: Latência ≤ 200ms para meio terrestre,

Latência ≤ 800ms para meio satélite e Latência ≤ 0,6% para taxa de erro.

Roteador de acesso:

Corresponde ao equipamento roteador tipo 1 que é instalado na conexão de origem ao ser disponibilizado o circuito de acesso, possibilitando a conexão entre a rede do cliente e o ponto de presença do Serpro (porta para o backbone). Esse equipamento exige as seguintes configurações:

a) Implementação dos protocolos padrão de mercado para suportar dados, voz e imagem, bem como capacidade de encaminhamento de pacotes IP compatíveis com as necessidades de tráfego.

b) Pelo menos duas portas LAN do tipo Ethernet (padrão IEEE 802.3), nas velocidades de 10/100 Mbps ou 10/100/1000 Mbps, full-duplex, com conectores padrão RJ-45: uma para o circuito de acesso e outra para suprir a rede local.

Backbone:

Está estruturado sobre a tecnologia MPLS (Multi Protocol Label Switching), que combina inteligência de roteamento e flexibilidade de operação em diferentes padrões de arquiteturas de redes de computadores. Foi projetado para suportar tráfego de grande volume de dados, mantendo alto desempenho e disponibilidade. Permite a criação de Virtual Routing and Forwarding (VRF), garantindo isolamento completo do tráfego.

VPN site-to-site:

É composto por uma estrutura redundante de dois clusters de Firewalls monitorados, segmentados e com suporte 24x7, um localizado em Brasília e outro em São Paulo. A conexão acontece através de um equipamento de gateway, via internet até o Serpro, de forma criptografada e segura. Possui capacidade de operar até 500 VPNs site-to-site nesses equipamentos.